02 abril 2010

Para além do Socorro

O objectivo estava mais ou menos na cabeça dos TPO´s. E os restantes estavam expectantes pois não faziam grande ideia ao que vinham. E o resultado não foi mau. Vamos nos situar. Hoje, sexta-feira santa, decidimos aproveitar o feriado para pedalar. E conseguimos juntar 8 valentes Trincadores.
Isto faz-me perguntar o que aconteceu aos restantes? Ou só se aparece para receber uma camisola? Ou já não estão nesta onda? Ou já venderam as bikes? Ou foram trabalhar para fora do país? Seja como for começa a ser habitual ver os resistentes do costume excepto com a nossa nova Trincadora. Temos que lhe atribuir um nick. No último post chamei-lhe Trinca-gaja, contudo foi sugerido que lhe fica melhor Trinca-Lady e apesar de gerar várias opiniões, acho que este é o que lhe assenta melhor.
Bem-vinda Trinca-Lady.
E volto a dizer, quem dera a muitos anciões dos Trinca-Pedras pedalar daquela maneira. Sim, anciões, porque já só estão em espírito. Com camisolas claro…
Voltando á volta de hoje. Na última subida ao Socorro olhamos para o lado da A8 e comentamos, olhando para a encosta a norte que fica do outro lado, que haveríamos de lá subir. Esse foi o nosso objectivo.
Como a distancia inviabilizava ir e voltar por terra e regressar a horas decentes para almoçar com as famílias, tomamos como estratégia ir de estrada até Pêro Negro e ai entrar na terra. Dito e feito, na ida e na volta. Dai em diante houve que ultrapassar várias paredes. A primeira foi logo a subir até á Patameira de cima. Aqui estabilizamos o andamento e entramos no perímetro da Serra do Socorro. Desta vez não a subimos por completo. Sensivelmente a meio, fizemos um ganho á direita e novamente á esquerda e iniciamos a descida até á localidade de Cadriceira.
Desde que deixamos o trilho de acesso ao topo desta serra que andamos em território virgem para nós. E fomos surpreendidos por 2 trilhos utilizados pelo DownHill do Socorro. Alex, tens que cá vir eh eh eh.
Ainda houve tempo para mandar um tralho quando as pernas faltaram ao atravessar um terreno lavrado onde cada pedalada parecia uma parede.
Passamos por baixo da Auto-estrada e após uns minutos para nos prepararmos, iniciamos nova subida. E esta é daquelas que metem raiva só de olhar para o Trinca-Tudo. Este gajo deve ter caído no caldeirão quando era pequenino ou qualquer coisa do género. É impressionante ver a forma como ele apoia o rabinho na ponta do selim e se faz ao piso. Ui, dito desta forma até parece coisa de paniscas, mas não é… Mas mete nojo, dasse. O homem nunca desmonta, esperem… Desmonta para fazer xixi. Brites tens que começar a fazer isto montado na bike.
Bom, mal ou bem todos conseguimos chegar ao topo. Alguns minutos para ganhar fôlego e era hora de voltar para casa. Ainda subimos um pouco mais para ir ao Forte de “Cheiros”. Mais um das Linhas de Torres e depois foi descer até ao Furadouro. Dai fizemos ligação até á Portela de Baixo e entramos no caminho que nos trouxe.
Para terminar o dia furei no inicio de uma descida o que fez com que o grupo se partisse. Uns regressaram de imediato porque havia outros compromissos a cumprir e outros para me fazer companhia.
Chegamos cedo e com mais uma boa manhã passada no campo.



























































Abraço a todos,
Pirex

3 comentários:

Unknown disse...

Grandes paisagem e boa volta.
Pirex desculpa ter-te abandonado na Serra, mas o Brites tinha a esposa na rua sem chave da porta.
Tens ideia do acumulado?
Boa Páscoa para todos os Trincas.

Pirex disse...

O Brites tem esposa? pensava que o gajo dormia com a trek :)

Abraço
Pirex

Brites disse...

Pirex, não andas muito longe da realidade... Passo mais tempo com a Trek do que com a familia... LOL...

Quanto à cena da porta, cheguei a casa... Ainda tive de ir fazer de serralheiro...

Felizmente, foi a segunda vez que isto aconteceu, e da primeira vez, estive atento a ver como é que o serralheiro abria a porta...

Nem demorei 5 min a abrir a porta... Acho que estou na profisão errada... LOL...

Quanto à voltinha, gostei bastante daquela subida nova que fizemos até à Patameira... Durinha... Depois gostei da nova parte do percurso, especialmente daquela subida até às Torres Eólicas e ao marco geodésico.. 5*... E sempre montado...

Uma última palavra dirigida à Filipa (Trinca-Lady), que nos acompanhou mais uma vez, provando assim que as mulheres tem lugar no BTT e que se podem integrar perfeitamente num grupo maioritariamente masculino... E muito bem... Inclusivé, demonstrando uma performance superior a alguns elementos, que não vou referir nomes, para não ferir susceptibilidades... LOL...

Abraço,

Ass: Trinca-Tudo