22 dezembro 2014

Volta de Natal do Cão Guia 2014

Pois é amigos. Fomos novamente convidados para representar os trinca pedras neste evento que ja criou as suas raizes. Do nosso lado estiveram presentes o Hugo, o Nuno, o João,  eu e o Brites. O resto parece que já não gostam de pedalar connosco.

O percurso era supresa. Apenas se sabia que envolvia a Serra d'Aire e Candeeiros com almoco e jantar. E que a partida seria cedo.

O grupo da galega saiu por volta das 6 da manhã. E a primeira aventura do dia foi fazer o trajecto desde loures até ao Carregado debaixo de um espesso nevoeiro. Chegados a Liteiros, localidade onde se iniciou o percurso, demos inicio às hostilidades. Vinho do porto e bolo rei para aquecer os espiritos que estavam dormentes com o frio que se fazia sentir.

Começamos a volta com -0,3 graus... fresquinho.... e embuidos de muita vontade de cumprir o objectivo. Este ano o pai natal esteve connosco. Foi uma caracterização muito particular e ajudou a animar a volta. Obrigado Pedro pela tua iniciativa.

Do percurso pouco vos contarei, pois é materia para quem lá esteve. Apenas uma nota para um tal de JT que ja poucos se lembram, para lhe dizer que tenho a certeza de que algumas descidas o iriam fazer tão feliz como a nós fizeram.

Dois premios de montanha e as respectivas descidas são a praxe que se espera de um evento deste tipo. O anfitrião sabe que os Lisboetas gostam daquilo e obrigado por incluir este tipo de trajecto.

O Brites acabou por fazer o sacrifício de seguir na minha cauda para por filmar estas partes e acreditem que para o homem foi um esforço danado, pois desce melhor que eu. Imagino a cabeça dele a avaliar cada momento e a ver tudo em câmara lenta enquanto para mim tudo passava a velocidades estonteantes. Mas no final todos conseguiram descer sem danos ou mazelas.

Pelo meio houve um repasto na "Susana". Muita discussão houve por causa disto mas são assunto domesticos do Btt Almonda. Eu só sei que estava tudo bom, a sopa, o frango, o vinho e as sobremesas. Mas tenho a reclamar que precisava de mais tempo para avaliar esta parte condições.  Oh João Gonçalves,  isto não se faz... não convidamos as pessoas para comer e corremos com elas da mesa... foge... e o pior é que o vinho era bom.

O pior foi depois (pelo menos para mim). Fui-me abaixo das canetas e demorei muito tempo a conseguir que as pernas reagissem. Mas fui tirando um pouco de ar às canalizações,  por cima e por baixo, e aos poucos comecei a carburar. Também houve jiposes, um termo que faz parte do léxico dos Almondinos e cuja tradução significa ter mais olhos que barriga.

Depois da segunda subida do dia e alcançada a fornea foi repetido um trilho fabuloso ladeado por uma vista deslumbrante. Apenas digo que para os que sofrem de vertigens é sofrível, mas em compensação dá uma pica que nem conto. Confirmo que as sensações de prazer são de facto intensas e para mim são um dos factores que me motivam nesta actividade. O Brites que o confirme pois viu bem a minha cara.

Terminada esta etapa, foi sempre a rolar pela encantadora paisagem da serra até regressas a Liteiros. Eram 6.15 da tarde e o conta quilómetros marcava 88km. Dizem alguns gps que fizemos cerca de 1900 metros de acumulado mas isto necessita de validação.

Os banhos foram novamente no estadio do clube de futebol da terra e cumpriram com a função. Perfeito.

De seguida rumamos à quinta do Eng. Uma das figuras emblemáticas do Btt Almoda. Estava na hora do jantar e o menu incluia sopa de nabiça seguido de bacalhau desfiado previamente assado na brasa, com batatas a murro. Tudo bem regado e uma nota especial para o azeite do anfitrião.  Acho que nunca comi azeite tão bom. Terminado o convívio,  ainda fomos tomar um café no centro de Torres Novas e regressamos todos a casa com a alma cheia de boa sensações,  agradecidos pelo dia ter corrido bem sem acidentes ou avarias. Foi uma volta especial, fabulosa e devo agradecer ao João Gonçalves por nos ter convidado. Obrigado e até breve. 

As minhas fotos:

O Pedro que foi o nosso Pai Natal
 O CDT
 A chegada ao Alviela














 Pit stop para iniciar o ataque à Serra

 O Medronho













 O Almoço na Susana

 A famosa sopa de Carne



 A Fórnea

 A vista da Fórnea
 O Inicio da Descida depois da Fórnea




 A lareira da sede oficial do BTT Almonda

E é tudo amigos, Um abraço e até para o ano. Votos de feliz natal para todos incluindo as vossas familias e que em 2015 nos juntemos mais vezes para pedalar.

Abraço
Pirex

PS: o  CDT é o Culpado Disto Tudo :)

09 dezembro 2014

Mais um ano.

É verdade amigos. Mais um ano se aproxima do final. Mas ainda vamos aproveitando para descobrir novos caminhos. No passado fim de semana e por que este era grande, optamos por pedalar no sábado e na segunda. Pelo mesmo motivo apenas eu, o João e o Nuno estávamos disponíveis para estas jornadas, mais uma vez na Galega. Acho que já anda tudo farto da Galega menos nós. Aliás há companheiros que até já estão fartos da bike, pois nem aparecem.

Mas voltando às jornadas. No sábado, rumamos ao Alqueidão. Tivemos um encontro com alguns cavalos que provocou alguma tensão. São bichos magníficos mas muito grandes. E imaginem só a malta a iniciar uma subida em terra batida e de repente galopam em vossa direcção 3 ou 4 cavalos nitidamente incomodados com a nossa presença. Como se não bastasse ainda aparece um outro, que salta da direita para a esquerda do caminho com um impacto tal que até o chão tremeu.

Daqui para diante foi tranquilo com as paisagens habituais, caminho novos e um single track feito ao contrário e que temos a certeza de que irá fazer as delicias de todos quando o fizermos no sentido correcto que é a descer. Brutal. Constatamos que o forte do Alqueidão ainda têm muito por desenterrar assim haja orçamento para o trabalho de arqueologia que por lá se desenvolve.

Já no regresso à Galega, ainda houve tempo para encalhar num deslizamento de merda, literalmente merda, que ocupou por completo um trilho habitual. Aquelas terras vão ser muito produtivas nas próximas colheitas. Bom agora imaginem começar a ganhar balanço e a porcaria que está agarrada ás rodas começar a saltar em todos os sentidos e encher a vossa cara com este tratamento de beleza. Foi um regresso de merda e com o cheiro todo agarrado.

A minha bike acabou por impestar a garagem. Peço desculpa aos meus vizinhos.

Na segunda feira, voltamos a juntar para nova volta. O João tinha uma vontade especial em ir até ao Palácio do correio mor no Barro, perto de Loures. E assim la fomos parte em terra e parte em estrada-
Ali chegados havia que subir. E subir aqui é mesmo assunto sério. Tratava-se de subir a encosta até Montemor. Para terem uma ideia há uma parte da crel que é atravessada aqui por um viaduto brutal. Mas estávamos em território virgem para nós e havia que descobrir o caminho mais ou menos a azimute. Como azimute definimos o regresso à Galega.

Rotunda aqui, rotunda ali, demos com uma picada. Nunca tinha apanhado uma picada assim. E desafio desde já os valente trepadores deste grupo a fazerem este monstro montados. Fica o desafio.

No topo, fizemos uma paragem para ver as vistas e tirar umas fotos. Saímos dali e andamos por terras que desconheço. O João e o Nuno podem detalhar esses nomes mais tarde. Com mais subida menos subida acabamos por regressar a passo acelerado pois investimos muito tempo naquela zona. Vamos voltar com toda a certeza pois ficou a sensação nítida que vale a pena explorar.


Deixo-vos algumas imagens.

Um abraço
Pirex

Sábado,







 
 Segunda