20 outubro 2006

Évora Dia 1

Caros amigos, com alguns dias de atraso devido a stress emocional derivado ao trabalho intensíssimo eis que chegam as crónicas de dois dias muito bem passados.

Évora amanheceu fria e húmida, mas o dia prometia ser de sol radiante.
Neste primeiro dia a contagem inicial deu sete Trincas (só nos faltava uma branca de neve), que depois de devidamente espevitados pela Lili se puseram a caminho, tendo como previsão a magnífica distância de 95 km e o dia todo para o fazer.

Depois de uma paragem para o café, uma forma legal de dizer cafeína, pedalamos pela ecopista de Évora, que segue a antiga linha de caminhos de ferro pelo que deu para aquecer rapidamente.

Todas as razões são boas para uma paragem. Eis o Trinca-fungi agarrado a um Boletus (vêm bem o nível técnico deste blog) que impressionava pela dimensão. Infelizmente não era comestível! A bem dizer também não traziamos cesto.


Mais uma paragem, neste caso forçada quer pela beleza da propriedade quer pela presença do Touro (nome do canídeo de pequenas dimensões que nos saiu ao caminho). Eis o Trinca-brother a enfrentar a fera, estudando a forma de abordar a fuga.



A manhã corria sem percalços, embora no Monte de S. Bento tivessemos um momento premonitório do que nos esperava para o fim. de facto fez-se a primeira consulta da documentação preparada pelo Trinca-boss e chegou-se pela primeira vez à conclusão que durante a semana alguém só para chatear andou a baralhar os caminhos.

O abastecimento/almoço preliminar realizou-se na Anta do Zambujeiro, sim que este passeio era cultural e nós gostamos de cultura. Eu pessoalmente aproveitei para medir a resistência da estrutura metálica de protecção e posso afirmar que é mais dura que a minha cabeça. Benditos engenheiros.

O abastecimento consistiu em alimentos altamente energéticos, preparados pela mais refinada engenharia desportiva e vinha em duas embalagens do mais fino design. É claro que se acabaram logo ali: Pataniscas e Pastéis de bacalhau

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