05 abril 2013

Tróia-Sagres "Diário de Bordo"

Depois do resumo da Travessia Tróia-Sagres, deixo aqui o "diário de bordo" para quem tem curiosidade de saber como passámos estes dias.
Já em Setúbal, enquanto tirávamos a tralha do carro, o pai do Tiago teve a feliz ideia de perguntar na bilheteira a que horas partia o barco e ainda bem que o fez, tínhamos 5 minutos para pôr tudo às costas, comprar bilhetes e fazer o primeiro sprint até à entrada do ferry...
Embora de forma atribulada, conseguimos partir às 8h35 para a outra margem, caso contrário teríamos que ter esperado até às 9h50 o que atrasaria bastante o dia... Levei pequeno almoço para a partida, bolinho de laranja para comer no barco a contemplar o Sado :o)...





O desconsolo da côr do céu e da ameaça da molha foi rapidamente anulado com a adrenalina e ansiedade que era mais que muita.
Já na margem sul do Sado começámos a pedalar no alcatrão até à Comporta. Embrenhados pela paisagem da Reserva Natural do Estuário do Sado, fomos premiados por um bando de flamingos que faziam as honras da casa ao voarem junto ao rio.



Pena que o Homem continue a deixar vestígios desastrosos por onde passa... Acabámos por brincar com a lamentável situação.


A primeira paragem foi na Comporta, às 10h00 para repor níveis de cafeína. Aqui entrámos nos arrozais, a Comporta é considerada a maior e melhor zona orizícola do país e é uma área extremamente importante na alimentação de algumas espécies que aqui encontrámos, na plenitude deste ambiente ribeirinho.






Com a água que tem caído havia algum receio dos arrozais estarem alagados mas confiámos no Nuno que defendeu a ideia de que sendo o “ganha pão” de muitos orizicultores tinham que estar minimamente circuláveis, então lá fomos... Assim se verificou, que percurso magnífico!! Sempre junto ao curso de água, a recta era a perder de vista e não conseguimos escapar à chuva que já ameaçava no barco. Aqui foi um marco importante... nunca mais tivemos roupa seca...



Saímos dos arrozais e chegámos a Pinheiro da Cruz, uma placa na porta do Estabelecimento Prisional a dizer “Vende-se vinho ao público” ainda nos fez pensar encher o camelbak mas, com tanto quilómetro para pedalar desistimos da ideia eheheh e fomos à procura do almoço.
O cheiro a estevas e as cores imensas fizeram do asfalto um agradável percurso, a placa a anunciar Melides deu sossego ao estômago já colado às costas. No centro da vila optámos pelo “Fadista”, umas febras trinchadas com batata frita e imperial, comida de atletas portanto...
Enquanto almoçávamos chegaram 3 bttistas vindos dos lados de Rio de Mouro também com Sagres como objectivo, um percurso diferente, mais interior, mas com etapas semelhantes, oxalá tenham chegado bem.
A mousse de chocolate perseguiu o Tiago o resto da tarde... E a mim a baba de camelo!!!
Em Melides entrámos na Serra de Grândola, um ligeiro aflorar da parte oeste suficiente para assistir ao contraste da paisagem anterior. Muda a vegetação, o aroma do campo, dificulta-se o terreno, definem-se as cores, que barrigada de terra que vais ser...


Campos de tremoceiros que amarelavam a paisagem, flores solitárias que faziam sobressair a sua delicadeza no meio do vasto verde.


Entrámos num autêntico carrossel de sobe e desce camuflado pelo verde intenso do bosque. “Ó Tiago gostaste da descida??”... “Vais amar a subida!!” E assim foi durante quilómetros até chegarmos à parte em que o carrossel se torna mais radical: Sobe, desce, curva, água.... Sobe, desce, curva, água... Um trilho serpenteado pelo ribeiro, qual hidrobike qual quê, isto foi muito à frente!! Foi chafurdar à grande!! Aqui mais que nunca foi ouvido o grito de guerra “Soooolta o Javaliiii!!!” patenteado pelo Hugo.
Uma nota ao nosso guia Nuno, com a sua atitude confiante e decidida, sem percebermos como, observava o correr do ribeiro, lançava-se às águas e do lado de lá orientava-nos por onde e como passar, fosse a pedalar fosse a carregar a bike às costas.






Já perto das terras adjacentes ao Badoca Park, num estradão que passaria por baixo do IP8 ficámos sem chão... Um buracão gigante transformado em piscina... Ups e agora?? Tivémos que atravessar o IP8, desbravar arbustos e voltar ao track. Correu bem!!



Depois de algumas horas no meio de trilhos avistámos o alcatrão que nos levou até Santa Cruz, uma pequena aldeia quase fantasma, na qual perdíamos de vista a planície da Costa Vicentina até à Lagoa de Santo André.
Aqui entrou em cena a Cátia, a moça responsável pela nossa estadia no Eco Suites Resort e que nos explicaria o caminho até onde íamos pernoitar. Ela bem tentou... foi mais dificil fazer os 2 quilómetros finais do que todo o percurso até então eheheh. “Então vocês vêm de onde?” e o Hugo responde “Vimos do monte!” e ela volta a tentar “Mas de que lado?” e o Hugo “Do Monte!!” Uiii!! Não estava fácil, até que passa uma ambulância de transporte de doentes e lá conseguem dizer-nos qual a direcção. Subimos até ao “nada” onde nos esperava o fantástico apartamento sustentado e amigo da natureza com vista para a Reserva Natural da Lagoa de St.º André!! “Muitá bom!!”



Nem queria acreditar que tínhamos chegado, só faltava uma coisa... o jantar!! Estávamos no meio do nada e pedalar não era mais uma opção... Como tinha sido o Tiago a dizer que não era preciso levar jantar, rapidamente foi o Tiago o sorteado a ter que tratar do jantar... Aqui volta a entra a Cátia, já com pena do Tiago que na melhor das hipóteses teria que pedalar até Santiago do Cacém, ofereceu-se para lhe dar uma boleia e, vejam só a gentileza, foi com o Tiago às compras!! Valeu a pena, deliciámo-nos com esparguete com bifes e champignom (sim não foram cogumelos!!! Ihihihih), até deu direito a tremoços e pequeno almoço para o dia seguinte.
Enquanto eu fiz o jantar, o Nuno e o Hugo trataram das bikes e improvisaram um estendal, estava tudo ensopado e o tempo não agourava nada de bom.
Finalizámos a 1ª etapa com 71Km nas pernas que representaram 5h30 a dar ao pedal e 1325m de acumulado.

No 2º dia a saída ficou prevista para as 8h00 e assim foi, depois de vestida a roupinha molhada (“Muitá bom!!”), soltámos os javalis e a aventura começou logo à saída do resort... ninguém percebeu o recado da Cátia sobre o portão... elegantemente passámos pela vedação e o fortalhaço do Nuno passou as bikes por cima... Prontos para mais um dia!!
Seguimos para Santiago do Cacém por estadões de terra batida, aqui tivemos a primeira avaria... O meu desviador nunca mais foi o mesmo desde os trilhos do Alqueidão!! Mas isto de levar assistência em viagem é uma maravilha e 5 minutos depois já estávamos a subir ao Castelo.




Daqui avistámos o porto de Sines e, à esquerda, o vale que nos esperava. A chuva aguentava-se agarrada às nuvens e o nome do vale, Vale Seco, fazia prometer que tudo estava a correr bem.
Pedalámos por estradões deixando Santiago para trás quando damos conta estávamos num trilho autenticamente transformado num ribeiro, cheio de lama, tipo barro, sem volta a dar...


Pois talvez porque um vale seco é um vale onde já existiu um curso de água anteriormente, pode estar seco mas quando a precipitação é intensa e o subsolo não tem capacidade para a absorver, volta a ser curso de água!! As rodas já não giravam, a bicileta com quilos de lama e ainda por cima a subir... Esta confesso que não foi nada fácil!! Custou-me à brava, foram 3 horas para fazer 20Km a lamaçar por todo o vale seco!! Ao ponto do oxigénio ser escasso no cérebro e quando todos param para passar uma zona impraticável, eu  em modo off sigo em frente e claro o resultado foi um esbardalhanço no meio da poça e da lama, qual spa qual quê, isto é que foi um tratamento de pele... A risada foi muita, foi talvez o momento alto da travessia, fico contente por vos ter proporcionado tal momento hilariante... Grrr!!! Eheheheh


Ups... o telemóvel estava na bolsa do lado que foi à água... Razão tinha a minha avó quando me perguntou se não levava um fatinho de oleado e umas botinhas de borracha...
Quando alcançámos o alcatrão foi preciso conferenciar, já era hora de almoço e ainda não tínhamos chegado ao Cercal do Alentejo, os guias decidiram pedalar por estrada até lá e foi o melhor que fizemos. Às 14h e pouco já estávamos sentados à espera das bifanas!!
Como diz o Hugo “viajar com o Nuno é outra cena”!! Solução “vais comprar 1 kg de arroz e eu trato do telemóvel”... Este homem está uma máquina, mais 1 kg às costas e um telemóvel a ressuscitar!! (Nota: ainda funciona!!)


Dado o avançado da hora os guias tomaram novamente a opção de seguir por estrada até Vila Nova de Mil Fontes. Confesso que quando entro no alcatrão só penso em pedalar para sair dali para fora mas, estas estradas foram agradáveis de se fazer, o clima temperado desta zona permite usufruir das mais diversificadas faunas e floras do sudoeste alentejano.
E chegámos ao Rio Mira, este rio tem um nome muito giro eheheh, nasce na Serra do Caldeirão e, tal como o Sado, é um dos poucos rios da Europa que corre de sul para norte.


Do lado de lá do rio, depois de uma tentativas fracassadas de voltar ao track, lá conseguimos, aqui passaríamos do trilho principal da Rota Vicentina para um trilho secundário, o Trilho dos Pescadores, são trilhos junto ao mar usados como acessos às praias mais reconditas. Achei estranho mas, os guias dizem com a maior naturalidade “este track foi feito em BTT” e eu pensei “claro!! Há mais malucos na terra!!”. Então passo a citar: “trata-se de um singletrack percorrível apenas a pé, ao longo das falésias e mais exigente do ponto de vista físico. Um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira e à presença de uma natureza selvagem persistente”... Significa que depois do empeno do lamaçal da manhã, levámos com o empeno do areal da tarde... Foi uma torcedura daquelas bem à séria, a chiadeira das biclas com a areia em cima da lama seca que se juntava com a melodia do mar que se fazia ouvir, foi um verdadeiro festival por aquelas falésias acima!


De repente, começamos a pedalar na relva... pois é, passámos pelos campos de cultivo da relva para os estádios de futebol, foi um contraste à flora selvagem que nos acompanhava.
Foi duro, por vezes impraticável, desgastante, mas os cheiros, as cores, a magnitude do que se fazia sentir era tal que valeu a pena o esforço.



Com tudo isto, chegámos a Cavaleiro. Ainda faltavam 30km para ao final previsto da etapa – Odeceixe... e tinhamos meia hora de luz. Entrámos numa tasca para comer, que a fome já era muita, conferenciámos e decidimos. Como é óbvio desistir estava fora de questão... Lembrei-me que tinha um amigo a passar o fim-de-semana na Zambujeira do mar e não é que nos deu guarida???!!! Obrigado Pedro, 1000 obrigados!! Apanhámos um estradão de terra batida que nos levou à Zambujeira, à qual chegámos já de noite. Depois de um dia inteiro de maus tratos as bikes também tiveram direito a guarida... garagem para passar a noite!


Acabámos o 2º dia com 91Km pedalados num total de 7h a pedalar com 1650m de acumulado.
Aqui tivemos a visita da Susana, da Inês, da Mónica e da D. Maria, que íam de viagem para Lagos. Um belo bitoque, com ovo a cavalo e deliciosa salada, e cama... que o corpo bem pedia... começa a ficar difícil sentar... e a roupa continua molhada... o cheiro que cada um emanava afastava qualquer um que se quisesse aproximar, era fácil arranjar mesa em qualquer estabelecimento eheheheh!

No 3º dia saímos pelas 8h30 para acabar o objectivo não concretizado no dia anterior – Odeceixe. O dia prometia chuva, para não variar! O Pedro deu-nos a dica que podíamos seguir um estradão até à Azenha do Mar, para evitar lamaçal logo à partida. Assim fizémos, fresquinhos que nem alfaces rapidamente chegámos à Azenha. Uma aldeia pequena que cresceu em torno da actividade marítima com um porto de pesca artesanal bem catita!


A senhora do café ainda estava a pensar “que loucos são estes” já o Hugo está a perguntar se há percurso pela falésia, ao qual a senhora responde “a pé sim de bicicleta não sei... só se fôr com ela às costas!!” Oh... isso é mesmo a nossa cara... outro challenge no trilho dos pescadores!! Mas quem é que teve a ideia disto... de bicicleta às costas com aqueles sapatinhos maravilha nas rochas molhadas... “Soooolta o Javaliii!!”




Nuno obrigado por seres um super-homem e além da tua voltares atrás para carregar a minha bicicleta ihihih!
Eis que avistamos Odeceixe, à distância de um vale fabuloso para entrar no Algarve. E aqui foi só descer até à Ribeira de Seixe, que vale excepional. As descidas só por si são fantásticas, com esta paisagem de frente são qualquer coisa de muito fantásticas!! O êxtase era geral.


Mais uma paragem para a assistência em viagem e lá seguimos pelo estradão ao lado da ribeira até à ponte, que representa o limite entre os concelhos de Odemira e Aljezur, ou seja, o sudoeste baixo Alentejo do noroeste do Algarve.
 Passamos Odeceixe e entramos em aldeolas por estradões esburacados mas a ausência de lama permitia progredir. Progredimos tanto que quando demos conta estávamos no meio de uma matança do porco... O Hugo disse “Olha eu fico já aqui”, os locais nada rogados responderam “pode agarrar-se à faca!!”. Nesta altura andávamos em estradões ao lado do track a tentar fugir ao barro. As pernas e a barriga já davam sinal mas lá ía o Nuno sem dar descanso!! Já estou como o outro... “tu andas a treinar às escondidas...” eheheh.
Chegámos a Maria Vinagre, colámos o nariz ao guiador e vai de embute pela EN120 até ao Rogil, onde foi a paragem para as bifanas.
Do Rogil seguimos até Aljezur e como estes passeios têm o seu quê de cultural, subimos pela calçada até ao Castelo... Ui ui..



Aljezur tem qualquer coisa de especial, fundada pelos árabes aos quais pertenceu até à conquista cristã, ainda tem, nem que seja pelo nome, o encanto das suas origens remotas.
As nuvens e o vento não têm dado descanso mas até aqui, percebemos depois, até tinhamos apanhado bom tempo... Já a chegar à Arrifana, começa a chover e não mais parou até ao fim da etapa desse dia que viria a ser, com a alteração de planos, na Carrapateira.
Pela encosta ou pela serra foi pedalar debaixo de chuva, com nevoeiro cerrado, vento forte e de sul, resumindo, só boas condições... Aqui mais que nunca valeu-nos os guias com GPS pois a visibilidade era nenhuma, povoação nem vê-la, pedalámos e pedalámos, subimos e descemos vezes sem conta até chegarmos, por fim, à estrada de alcatrão que nos levava à Carrapateira, famosa pelo surf. Chegámos em pinga, entrámos num café e valeu-nos a torta de amêndoa, saborear o Algarve!
Aqui fizémos uma alteração ao plano não planeado... Estava prometida uma massada de Peixe para o final, este era o dia final mas ainda não tinhamos chegado a Sagres... e a Massada já estava a ser confeccionada... mas pedalar mais neste dia era impensável, com aquelas condições meteorológicas não podíamos nem usufruir da paisagem. Gabo e agradeço a paciência e boa vontade da Susana, do “Tó Manel” (pai da Susana) e da Mónica que nos foram buscar para degustarmos a bela massada em Espiche, onde acabámos por dormir.
O 3º dia ficou, então, marcado pelos 72Km percorridos em 6h com 1300m de acumulado.
A Massada de Peixe... nem tenho palavras para descrever tamanha ingestão de hidratos de carbono com sabor a mar! “Muitá bom!!” Valeu a pena a alteração de planos e o esforço da recolha... Palavras são poucas para agradecer a forma como nos acolheram desde a Susana, ao Tó Manel, à Graça (Dona não!!), à D. Maria, avó da Susana e ao avô também, apesar de termos varrido a dispensa trataram-nos maravilhosamente bem.

Faltava a última etapa, Carrapateira-Sagres. Na manhã seguinte saímos de Espiche para terminar a travessia.
Mais um daqueles estradões agradáveis de se fazer até à Praia do Amado. Assim que seguimos o track e saímos da estrada ficámos logo atolados! A chuva não tem dado tréguas e os terrenos são papa. Consensualmente, e porque queríamos acabar à hora de almoço porque tinhamos um perú à espera!! (estes montros só pensam em comer), decidimos fazer estrada até Vila do Bispo.
Em Vila do Bispo voltámos a seguir o percurso da rota vicentina com o Cabo de S. Vicente como próxima paragem, faltavam 16Km. Estradões largos, ensopados mas cicláveis, em slalom pelos buracos de água, lá fomos nós entrando na extensa planície.




Foi este o cenário que nos acompanhou até ao final da nossa aventura. Uma vasta planície, mesmo com a neblina e vento típico da zona mas na ausência de chuva, pedalando até ao ponto mais ocidental da Europa, enfeitiçados pelo cheiro a mar misturado com o aroma das ervas da planície ao som enturdecedor do vento, com o desejo de chegar ao fim e, ao mesmo tempo, chegando já a saudade do que vamos deixando para trás.
Chegámos, por fim, ao Cabo de S. Vicente. Só por curiosidade, este Cabo foi mandado construir por D. Maria II e, vejam só, era iluminado a azeite, eram 2 clarões de 2 segundos a cada 2 minutos com um alcance luminoso de 2 milhas náuticas.


Para terminar a etapa pedalámos até Sagres, com uma breve paragem para contemplar a  Praia do Beliche, o vento faz do mar uma salganhada que nem surfistas vimos, mas é sempre extraordinário assistir à potência das ondas a bater nas imponentes falésias de Sagres.
Chegámos a Sagres, terminando a travessia com mais 31Km em 2h30 com 550m de acumulado.
Uma travessia caracterizada por 273Km de pura aventura e 4825m de acumulado nas pernas. Foram 3 dias e meio de grande companheirismo, coragem e atitude. Foi uma experiência magnifica na qual testámos os nossos limites físicos e psicológicos, todos tivemos piores e melhores momentos, todos concretizámos o objectivo. Correu realmente muito bem, embora a meteorologia não tenha ajudado, não houve nenhuma queda, tirando o meu esbardalhanço na lama (e esse não conta...), nenhuma avaria complicada, nem sequer um furo...
Foi só usufruir e desfrutar da natureza e deixar fluir a adrenalina por trilhos formidáveis da rota vicentina em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
E à hora de almoço tivemos como prémio o perú que estava mais do que divinal!!
E agora, como perguntou a minha avó... “Qual é a próxima??”


Boas trincadelas,

Tânia Mira.

4 comentários:

Pirex disse...

Grande Tânia :):) sim senhor, uma reporter à séria.
Eu bem digo que alguém anda a treinar às escondidas eh eh eh.

Abraço e... até domingo :)
Pirex

Férias disse...

Adoro ler, ler sobre algo em que participei é sempre emocionante, escrito desta maneira é arrepiante!!

Grande post Trinca Spa!

O meu sincero obrigado pelo registo literário de uma memória que durará para todo o sempre...ou até aparecer o alemão :-)

Anónimo disse...

Um diário de bordo que me fez viajar convosco nessa aventura... adorei!
Foi muito bom e um prazer acompanhar-vos de tão perto :)

Beijinhos
Mónica

Tânia disse...

Obrigado pelas vossas palavras!! São estas aventuras que nos alimentam o espirito e a partilha faz-nos continuar a viajar :-)