É verdade amigos. Mais um ano se
aproxima do final. Mas ainda vamos aproveitando para descobrir novos caminhos. No
passado fim de semana e por que este era grande, optamos por pedalar no sábado e
na segunda. Pelo mesmo motivo apenas eu, o João e o Nuno estávamos disponíveis para
estas jornadas, mais uma vez na Galega. Acho que já anda tudo farto da Galega
menos nós. Aliás há companheiros que até já estão fartos da bike, pois nem
aparecem.
Mas voltando às jornadas. No sábado,
rumamos ao Alqueidão. Tivemos um encontro com alguns cavalos que provocou
alguma tensão. São bichos magníficos mas muito grandes. E imaginem só a malta a
iniciar uma subida em terra batida e de repente galopam em vossa direcção 3 ou
4 cavalos nitidamente incomodados com a nossa presença. Como se não bastasse
ainda aparece um outro, que salta da direita para a esquerda do caminho com um
impacto tal que até o chão tremeu.
Daqui para diante foi tranquilo
com as paisagens habituais, caminho novos e um single track feito ao contrário
e que temos a certeza de que irá fazer as delicias de todos quando o fizermos
no sentido correcto que é a descer. Brutal. Constatamos que o forte do
Alqueidão ainda têm muito por desenterrar assim haja orçamento para o trabalho
de arqueologia que por lá se desenvolve.
Já no regresso à Galega, ainda
houve tempo para encalhar num deslizamento de merda, literalmente merda, que ocupou
por completo um trilho habitual. Aquelas terras vão ser muito produtivas nas próximas
colheitas. Bom agora imaginem começar a ganhar balanço e a porcaria que está
agarrada ás rodas começar a saltar em todos os sentidos e encher a vossa cara
com este tratamento de beleza. Foi um regresso de merda e com o cheiro todo
agarrado.
A minha bike acabou por impestar
a garagem. Peço desculpa aos meus vizinhos.
Na segunda feira, voltamos a
juntar para nova volta. O João tinha uma vontade especial em ir até ao Palácio
do correio mor no Barro, perto de Loures. E assim la fomos parte em terra e
parte em estrada-
Ali chegados havia que subir. E subir
aqui é mesmo assunto sério. Tratava-se de subir a encosta até Montemor. Para
terem uma ideia há uma parte da crel que é atravessada aqui por um viaduto
brutal. Mas estávamos em território virgem para nós e havia que descobrir o
caminho mais ou menos a azimute. Como azimute definimos o regresso à Galega.
Rotunda aqui, rotunda ali, demos
com uma picada. Nunca tinha apanhado uma picada assim. E desafio desde já os
valente trepadores deste grupo a fazerem este monstro montados. Fica o desafio.
No topo, fizemos uma paragem para
ver as vistas e tirar umas fotos. Saímos dali e andamos por terras que
desconheço. O João e o Nuno podem detalhar esses nomes mais tarde. Com mais
subida menos subida acabamos por regressar a passo acelerado pois investimos
muito tempo naquela zona. Vamos voltar com toda a certeza pois ficou a sensação
nítida que vale a pena explorar.
Deixo-vos algumas imagens.
Um abraço
Pirex
Sábado,
Segunda
4 comentários:
Grande Pires, pois eu não estou farto nem da bike, nem da Galega nem de vocês ��
Eu e o teu irmão andamos por essa zona do Correio mor e A-dos-Cãos e falamos várias vezes em voltar pois lembro que tinha bons trilhos.
A cena da máscara de gel beleza é que suspenso...��
Muito bom o relato da jornada dupla deste fim de semana.
Algumas supresas/descobertas de trilhos.
E mais um monte conquistado,
ao qual se atribuiu o nome de rochedo.
Já a muito tempo que não assistia a paragens para comer sem se falar.
Otima companhia.
Férias no próximo ano havemos de lá voltar.
Abraços e boas pedaladas.
A meteorologia ajudou a realçar as belezas da região, em relação a:
"Rotunda aqui, rotunda ali, demos com uma picada. Nunca tinha apanhado uma picada assim. E desafio desde já os valente trepadores deste grupo a fazerem este monstro montados. Fica o desafio."
O local tem o nome de Alto da Pena.
Abraços
Nuno Vilhena
Pena tenho eu de não me ter podido juntar a voçês, mas há momentos que tem de ser reservados para a familia. Espero ter oportunidade de me juntar a voçês em breve.
A minha menina já não sai da garagem há 3 semanas. Qualquer dia o carbono enferruja.
Hoje vou buscar uma bicicleta de estrada para fazer o Tróia Sagres no próximo fim de semana...
Três semanas sem pedalar, vamos ver no que isto dá...
Abraço e parabéns pelo relato...
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